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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A odisséia de morar sozinho

Passamos anos morando com nossos pais, sonhando com o dia em que iremos morar sozinhos. Tudo parece que vai ser fácil: ninguém para dar satisfação, poder chegar em casa a hora que bem entender, poder dormir até a hora que quiser durante os finais de semana, enfim... Sonhamos com o PARAÍSO.
Até que esse glorioso dia chega. Nos vimos diante da novidade e parecemos, como dizem, "pinto no lixo".  Que alegria!! Enfim, ganhamos a liberdade.
Mas os dias vão se passando e começamos a descobrir que não é tão paraíso assim. Descobrimos coisas que antes jamais imaginávamos: 
  • Aprendemos que o lixo não se limpa sozinho; 
  • Que não dá pra viver de miojo e que a comida não aparece na panela sozinha e então você tem que enfrentar o fogão e começa a fazer aquelas gororobas (que com o tempo vão se especializando, e até seus amigos começam a gostar);
  • Que é mais prático comer em fast food até porque você acaba ficando sem tempo de ir pra casa para cozinhar, e então descobre que em um mês gastou muito dinheiro com comidas;
  • Que qualquer economia que faça lhe será útil um dia;
  • Que na tua geladeira tem mais cerveja e vodka que água;
  • Que os (poucos) alimentos que ficam na geladeira não vão durar pra sempre se você não os utilizar.
Enfim... Acabamos descobrindo que morar sozinho nem é tão fácil e prático assim, mas mesmo assim, não há nada que supere o fato de podermos ter um local só nosso que podemos, quem sabe, chamar de "lar".

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Príncipe encantado ou lobo mal?

Amor, paixão, sexo... enfim, relacionamento. Eita palavrinha bonita na teoria e complicada na prática.

Ao longo de nossas vidas conhecemos muitas pessoas. Algumas mais encantadoras que outras. Umas nos despertam interesse, outras apenas empatia.
Aos poucos vamos nos envolvendo com algumas delas e passamos a conhece-las melhor. Muitas vezes parece que encontramos nossa alma gêmea: mesmos gostos, pensamentos parecidos, etc. Mas com o passar do tempo começamos a descobrir as diferenças, e estas parecem se tornar maiores que as qualidades. Passam a incomodar e algumas de nós (se não a maioria) não consegue lidar muito bem com isso. O príncipe encantado perfeito parece cair do pedestal e se torna um simples mortal. E então, parece que tudo está acabado, quando, na verdade, está apenas começando.
Por conta disso, muitas pessoas passam a se interessar por relacionamentos efêmeros e sem muitos prejuízos emocionais e psicológicos. É o prazer pelo prazer, a busca pela satisfação imediata. E muitas vezes acabamos nos metendo em "roubadas" para conseguir esse prazer.
O sexo pelo sexo acaba transformando o relacionamento em algo banal e, muitas vezes, promíscuo. É o 'proibido' vindo à tona. E nosso lado mais exibicionista e perverso que estava escondido, quietinho, começa a querer acordar e busca aflorar.
Freud já dizia que vivemos em busca do prazer, em todos os nossos atos. Mas não o prazer sexual em si, e sim o prazer no sentido de evitar o desprazer. Porém, no que se refere a relacionamento íntimo entre pessoas, no qual sempre recai no sexual, o prazer pelo prazer, o gozo pelo gozo fica cada vez mais aflorado e muitas vezes não medimos esforços e consequências e acabamos nos metendo em muitas enrascadas.
Quando estamos sozinhas, então, isso é muito mais frequente. Embora continuemos sonhando em encontrar o nosso príncipe encantado perfeito, continuamos mantendo esse 'vício'.
O fato é que, quando aprendermos a lidar com as diferenças dos nossos 'príncipes encantados', poderemos apreciar o prazer em sua mais plena forma: do amor, da paixão e do sexo, juntos, sem gerar muita ansiedade e angústia para nossos pobres coraçõezinhos.
#ficadica

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Novo ano, novos planos

Mais um ano que se findou e outro está se iniciando. Com ele, (re)iniciam também os desejos e planos que não foram ou não puderam ser realizados no ano anterior.
Sempre prometemos que vamos estudar mais, cuidar mais das finanças, nos centrar mais, etc, etc, etc. Mas será que isso é possível?
Com o novo ano, nossas forças se renovam e, além desses desejos antigos, aparecem sempre novos desejos: de procurar um emprego, de arranjar um namorado, enfim... desejos de amadurecimento pessoal e profissional.
E ai é que temos que escolher o que é prioridade para cada uma de nós e estabelecer metas para que possamos  nos nortear. Mas devem ser metas possíveis de serem alcançadas, nada de metas ilusórias ou ideais. Sejamos realistas e vamos nos planejar de acordo com aquilo que realmente vamos fazer.
Se quer realmente emagrecer os 5 kg, então faça um planejamento em que você dê conta de fazer tudo da melhor forma possível: siga uma dieta adequada, estabeleça um horário para fazer exercícios e, de preferência, que não interfira nas suas atividades diárias.
Enfim, tudo é uma questão de planejamento, organização, força de vontade, e claro, realismo.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Solidão

Domingo, último dia de "descanso", o dia anterior à segunda- feira, que significa lembrar das nossas responsabilidades.
O domingo geralmente suscita nas pessoas um sentimento de tédio, de tristeza, de solidão! Quando se mora sozinha, esses sentimentos parecem crescer dez vezes de tamanho. E ficamos mais agitadas que de costume. Ninguém aguenta ficar sozinha em casa num dia de domingo, a não ser que realmente necessite de descanso e de um tempo a sós para refletir e colocar as idéias no lugar. Caso contrário, a ultima coisa que fazemos é ficar em casa.
Com certeza alguém já leu ou ouviu falar que o "cúmulo da rebeldia é fugir de casa morando sozinha." Mas é exatamente isso que acontece. Acabamos fugindo de casa, fugindo do tédio, fugindo da solidão.
Ficar sozinha em casa parece ser um castigo, uma clausura. Procuramos o que está fora e não olhamos para o que está dentro. Dentro de casa, dentro de nós mesmas. Isso gera uma angústia que muitas vezes não queremos encarar, fingimos que não existe e pronto! Mas ela sempre estará ali nos incomodando e não fazemos nada além de ignorá-la.
Por que ao invés de ignorá-la, não se toma uma atitude para disseminá-la, tirá-la de vez dali? É muito melhor para nós mesmas e tira um enorme "peso das costas"

sábado, 18 de dezembro de 2010

Balada

Final de semana, dias de baladas...
No início é sempre assim, com final de semana normalmente começando já na quarta-feira. No início tudo é novidade, queremos viver tudo ao mesmo tempo, e sempre com muita intensidade.
Algumas pessoas seguem nesse ritmo durante todo o curso, outras já criam um senso de responsabilidade maior e começam a fazer isso com menos frequencia, mas nem por isso deixam de aproveitar intensamente. Agora vem a pergunta: quem será que aproveita mais? Aquelas que saem todos os dias ou as que saem com menor frequencia?
Estar todo dia na balada requer um gasto de energia (e de grana) enorme, mas conhecemos sempre novas pessoas, novas possibilidades, embora durmimos menos e comemos quase nada. Saúde vai embora, pois além de estarmos esgotadas por conta das baladas, ainda tem-se que dar conta das demandas do curso e da casa. Querendo ou não, tem-se que dar uma arrumada na casa, nem que seja quando os pais vem visitar.
Mas voltando ao tema, sair todos os dias transforma a estadia naquela cidade mais suportável e menos entediante, afinal é sempre uma novidade que acontece.
Em contrapartida, sair com menos frequencia demonstra um amadurecimento maior e não quer dizer que vá aproveitar menos. O corpo está menos cansado e normalmente essas baladinhas acabam é nos ajudando a desestressar, a relaxar e a, de fato, nos divertir, sem preocupações maiores.
Então, é bom sempre pesar os prós e contras e decidir o que é que, de fato, se quer. Buscar o equilíbrio é sempre a melhor saída!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mudanças

Temos de tomar decisões todo tempo em nossas vidas, mas a decisão de ir morar sozinha é uma das mais importantes, pois muda absolutamente tudo. Muda a rotina, aumenta a responsabilidade (e os medos), a insegurança, enfim, muda toda nossa dinâmica de funcionamento.
A primeira pergunta a se fazer é: estou pronta pra enfrentar tudo o que pode vir pela frente? Se a resposta for sim, então tudo fica mais fácil. Mas, se ainda não se tem certeza, as adversidades nos parecerão muito maiores que realmente são.
Uma vez tomada essa decisão, é importante ser forte e persistente para enfrentar a saudade de casa, dos pais e de tudo mais que ficou para trás, mas o processo de amadurecimento que vem pela frente, normalmente se mostra muito compensatório.
As experiências que serão vividas transformam-nos de maneira significativa quando temos de enfrentar nossos medos, nossas inseguranças, pra poder alcançar um objetivo. Descobrimos ser mais fortes que pensamos, e de fato somos!
A cada experiência, a cada dificuldade, cada evento, por menor que seja, mas que seja superado, nos tornamos mais independentes e mais auto confiantes. Essa é verdadeiramente a mudança que interessa!
Retirar das experiências tudo aquilo de bom, e transformar aquilo que é ruim em aprendizado. #ficadica

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Planejamento Financeiro

Morar sozinha requer planejamento, principalmente financeiro.
Todas as despesas precisam ser colocadas na ponta do lápis para não haver
nenhum tipo de surpresa desagradável, como corte de energia, água ou telefone.
"Eu já marquei uma festa na minha casa e, quando todo mundo chegou, tinham
cortado a minha luz por falta de pagamento", conta Karolinie, relatando uma situação
não muito rara entre elas. Existem aquelas mais prevenidas que também ás vezes
acabam fazendo besteira: "Eu racionava tudo pra não faltar nada, mas, na ânsia
de economizar, às vezes também fazia loucuras, como andar quilômetros a pé
todos os dias só pra não ter que pegar ônibus", conta, agora rindo, a May, que
diz que uma das coisas mais importantes de viver sozinha é que a gente aprende
a dar valor ao dinheiro. "Hoje, diz Elis com sinceridade, tenho muita dó do meu
dinheirinho". Mas nem sempre foi assim, elas concordam que quando são sustentadas
por seus pais os gastos são maiores mesmo tendo a consciência que não poderia
ser assim.
Hoje elas aprenderam que planejar é a palavra chave para ter uma vida mais tranquila
e o mais confortável possivel sem deixar de se divertir ou de fazer aquilo que tem
vontade. O equilibrio portanto é a busca essencial nessa jornada.

Autor(a): Mariana e Márcia